quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Ave Sangria - O Poeta


 O Poeta

O poeta suicidou-se de repente

Deu um teco na ideia e já estava demente

Quando anunciou:

Não te iludas mais, criança

Antes que tenhas tempo pra correr

Já estarás na pança de um aparelho de TV

Tudo está perdido

A inocência corrompeu-se

Por um prato de feijão com arroz

Eu tenho medo

Por mim e por vocês

E pelo que vem depois do fim deste mês

O poeta suicidou-se de repente

Deu um teco na ideia e silenciosamente

Nos abandonou

O poeta suicidou-se de repente

Deu um teco na ideia e já estava demente

Quando anunciou:

Não te iludas mais, criança

Antes que tenhas tempo pra correr

Já estarás na pança de um aparelho de TV

Tudo está perdido

A inocência corrompeu-se

Por um prato de feijão com arroz

Eu tenho medo

Por mim e por vocês

E pelo que vem depois do fim deste mês

O poeta suicidou-se de repente

Deu um teco na ideia e silenciosamente

Nos abandonou

Não te iludas mais, criança

Antes que tenhas tempo pra correr

Já estarás na pança de um aparelho de TV

Tudo está perdido

A inocência corrompeu-se

Por um prato de feijão com arroz

Eu tenho medo

Por mim e por vocês

E pelo que vem depois do fim deste mês

O poeta suicidou-se de repente

Deu um teco na ideia e silenciosamente

Nos abandonou

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